Analista antifraude do futuro: o que o mercado espera?

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O Brasil é um dos países com maior número de cibercrimes do mundo. Perde, atualmente, apenas para a China e os Estados Unidos, respectivamente. Com isso, as empresas estão cada vez mais suscetíveis a problemas com fraudes e, consequentemente, os prejuízos também têm se tornado maiores ao longo do tempo.

Afinal, com os dados cada vez mais digitais, os cibercriminosos aproveitam essas oportunidades para agirem. Assim, torna-se mais importante a figura do analista antifraude como uma profissão importante.

Contudo, é importante sempre pensar como será esse profissional no futuro e as tendências para os próximos anos nesse setor. Vamos mostrar a seguir o perfil esperado para quem trabalha nessa área. Boa leitura!

Pensar como o fraudador

Um dos grandes desafios, mas que coloca o profissional antifraude em destaque no mercado, é saber como pensar tal como fraudador. Afinal, dessa forma, você poderá analisar quais são as brechas que você aproveitaria, na condição deles e saber como evitá-las ou contorná-las no dia a dia. Assim, algumas questões que você precisa saber são:

  • O que os fraudadores querem como vantagem?
  • Quais são os conhecimentos técnicos que eles possuem?
  • De que forma eles agem?
  • Como eles conseguem atingir o público, quando necessário, para obter seus objetivos?

É uma analogia bastante semelhante ao trabalho de um policial; para compreender como um criminoso age, ele coloca-se no lugar dele, pensando quais saídas teria para determinadas ações. Sendo assim, faz uma espécie de “logística reversa”, sabendo quais serão os pontos nos quais eles agirão e protegendo essas questões.

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Atualizar-se constantemente

Um profissional competente sabe que cada vez mais os cenários modificam-se mais rapidamente. As medidas protetivas que funcionavam há um ano podem não responder mais para novas circunstâncias e, assim, exigem-se novas medidas e respostas.

Por exemplo, a adoção do PIX é uma novidade que exigiu maiores cuidados por parte dos analistas antifraude, porque apesar de ser um sistema seguro, ele ainda exige cuidados para que novas fraudes possam surgir. Dessa forma, o profissional precisa pensar quais são as possibilidades de ações que podem ocorrer, analisando riscos e verificando o que precisa ser pensado a longo prazo.

Além disso, a atualização permite ao profissional conhecer novas medidas protetivas e soluções que podem ser incorporadas em suas atividades. Por isso, um analista antifraude do futuro não pode jamais deixar passar essas questões em seu dia a dia.

Agir de forma proativa

Quando uma fraude ocorre, seus resultados podem ser potencialmente desastrosos. Ainda que sejam tomadas as medidas corretivas, pode-se demorar consideravelmente para resolver a questão. Por isso, uma postura proativa é mais que desejável — é necessária para conseguir mitigar danos e agir de forma precisa antes que os problemas ocorram.

Quanto mais os golpes antifraude se sofisticam, mais se torna necessário agir de forma proativa, principalmente no que diz respeito às questões de prevenção. O que evita, assim, que sejam pegos de surpresa no futuro.

Estar sempre um passo à frente

A mente de criminosos e fraudadores é muito engenhosa e, assim, rapidamente as ações modificam-se ao longo do tempo, a fim de buscar formas de burlar as ações já existentes. Por exemplo, os golpes para obtenção de dados de cartões de crédito tornam-se cada vez mais sofisticados e potencializam-se ao longo do tempo.

Além disso, questões externas também podem auxiliar a facilitar os processos. Por exemplo, o mega vazamento dos dados de 223 milhões de brasileiros, que se tornou público no início de 2021 adicionou novas variáveis no que diz respeito às questões dessa natureza.

E a tendência é que outras situações como essa continuem ocorrendo, devido a uma série de fragilidades existentes, ainda, no que diz respeito à segurança de dados em grandes órgãos em nosso país.

Assim, ao identificar questões como essa, o analista antifraude do futuro precisa estar um passo à frente e já identificar a conjuntura nova que se abre e quais serão as medidas necessárias para proteger o negócio após ocorrências dessa natureza.

Buscar investir em segurança de dados

Fato é: boa parte das fraudes ocorrem, também, por falhas internas da empresa no que diz respeito à segurança de dados. Por exemplo, um cibercriminoso que tenha acesso às informações internas de clientes pode realizar ações diversas, que possam causar danos ao seu negócio.

Por exemplo, um negócio que trabalhe com débito recorrente em serviços de assinatura pode ter seu banco de dados invadido. Dessa maneira, os cibercriminosos enviam e-mails para os clientes, fingindo tratar-se do negócio e, assim, obter vantagens indevidas em nome do seu negócio. Isso poderia ser impedido, por exemplo, se o especialista buscasse investimentos em segurança de dados, o que evita a ação de intrusão no negócio.

Como falamos no início deste artigo, estamos falando de um cenário no qual temos um alto volume de ataques de cibercriminosos e a tendência é que os números aumentem ao longo dos próximos anos, principalmente, com o aumento da digitalização das empresas. Sendo assim, mais dados circulam nesses ambientes e chamam a atenção dos hackers. Então, lembre-se: investir em segurança da informação é algo que deve estar na prioridade das suas atividades.

Conhecer as tecnologias antifraude

Outro ponto fundamental, que o analista antifraude do futuro deve sempre estar atento, é sobre a necessidade de aplicar tecnologias focadas para esse fim em suas atividades. Afinal, cada vez mais ações fraudulentas chamam a atenção de desenvolvedores, que buscam soluções para auxiliar na prevenção e identificação desse tipo de situação.

Assim, é fundamental que os profissionais dessa área estejam sempre atentos para identificar quais são as melhores soluções focadas para este fim e que agreguem, também, positivamente para o core business do negócio.

Você deve estar atento a questões importantes para decidir sobre a melhor solução, tais como:

  • verificação de antecedentes criminais, civis e internacionais;
  • análise de Pessoa Física e Pessoa Jurídica;
  • combate à fraude e lavagem de dinheiro;
  • segue políticas globais de Anti Money Laundry (AML);
  • consulta a bancos de dados nacionais e internacionais;
  • geração de dossiês de antecedentes que sejam confiáveis, rápidos e concretos;
  • processos de validação de identidade dos usuários;
  • busca de diminuição de Chargeback;
  • compartilhamento e validação de informações no maior bureau de fraude da América Latina;
  • equipe competente presente para trabalhar nas melhorias de estratégias antifraude e proporcionar melhores resultados;
  • configuração da API de acordo com as necessidades da sua empresa;
  • SAC disponível para seu atendimento, tirando suas dúvidas e solucionando problemas quando necessário.

O analista antifraude do futuro terá uma forte demanda no mercado para detecção de fraudes. Isso porque cada vez mais as organizações estão sujeitas a problemas desta natureza, principalmente, em cenários cada vez mais digitais e, portanto, com maior circulação de informações. Por isso, é fundamental estar atento a esses pontos e preparar-se para tornar-se o profissional do futuro.

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