As 5 lições de David Vélez, CEO do Nubank

Neste artigo irá encontrar:

Há uma semana os corações de nossa equipe batiam mais fortes. Tínhamos agendada uma visita muito importante: David Vélez, CEO do Nubank, uma das startups de maior sucesso na América Latina, nos dedicaria um pouco de seu tempo.

Para aqueles que ainda não o conhecem, David é um ícone do ecossistema de inovação. Sua empresa, o Nubank, é a maior fintech da região, avaliada em mais de dez bilhões de dólares. 

A ideia, nascida a partir de uma terrível experiência em uma agência bancária, se transformou em uma empresa referência em inovação e atendimento ao cliente. Mais de 24 milhões de clientes de seus cartões de crédito e demais produtos em quase 6 mil cidades podem comprovar isso.

O mais interessante é que tais cifras não são o único destaque desta companhia. A forte cultura é provavelmente o maior orgulho do David e pilar do negócio. Por isso, era tão importante para nossa equipe ter um espaço com ele. Falando em proporções, a Truora é 80% cultura e 20% produto e tecnología. Nossas pessoas são, sem dúvida, nossa maior vantagem competitiva.

Recebemos o tempo do David com muita gratidão e humildade. Tuvimos asistencia perfecta. Aproveitamos cada palavra, cada conselho e cada ensinamento em quase uma hora contemplada da melhor energia e informação extremamente valiosa.

Assim como David foi extremamente generoso conosco, queremos agir da mesma maneira. Sendo assim, tentamos compilar neste curto artigo, as cinco maiores lições que ele nos passou, por entendermos que vale a pena difundi-las.

 

Cultura e estratégia são igualmente importantes 

David e seus cofundadores (Cristina Junqueira e Edward Wible) construíram a estratégia do Nubank com base em uma forte cultura, não o contrário. A obsessão por seus clientes, a eficiência e a diversidade do time estão no DNA da companhia. Desafiar o status quo e agir como dono está na alma da companhia. 

Faz muito sentido que a cultura seja o diferencial do Nubank. Abrimos um sorriso enquanto escrevíamos esta parte, porque David fez uma analogia sobre as consequência de não se atentar na cultura a tempo que chamou muito a nossa atenção. Disse ele: “É como não cuidar de seus filhos durante a infância deles e esperar que cheguem à adolescência para educá-los.” Concordamos totalmente!

De acordo com David, a cultura é criada pelas primeiras 10 a 15 pessoas de uma empresa, nos primeiros 3 a 6 meses de vida. Assim o fizemos na Truora. Nossa cultura foi concebida nos primeiros meses da companhia e hoje nos faz uma equipe feliz, além de alinhada. Vocês podem conhecer um pouco mais sobre nossos valores enquanto empresa na seguinte página: Cultura em nosso Truniverse 

Transformar produtos em bens essenciais é uma estratégia vitoriosa

No Brasil, onde o Nubank começou suas operações, muitas pessoas não tinham um cartão de crédito. Eram produtos “push”, isto é: sua venda era impulsionada pelas equipes comerciais dos grandes bancos. Não era comum que os clientes os solicitassem por iniciativa própria. 

O Nubank os transformou em um produto “pull” (solicitado diretamente pelos clientes), criando-se uma lista de espera para recebê-los. Isto viralizou o produto e catalisou a demanda. Todos queriam o cartãozinho roxo. Aqueles que o tinham, podiam se orgulhar e se gabar disto. Um clássico do comportamento humano e uma bela estratégia da companhia. Nesse sentido, o Nubank é reconhecido por sua responsabilidade na concessão de crédito, algo fundamental para o negócio.

Ser resiliente durante as crises

Um dos membros de nossa equipe, que também é um grande admirador de David Vélez, o perguntou sobre as experiência em gerir e crescer o Nubank durante uma das crises mais graves que o Brasil atravessou, durante o ano de 2014 (um ano após o início da companhia), assim como no México, causada pela COVID-19, no momento em que expandiram suas operações para esse mercado.

A resposta de David, bastante intuitiva, traz muitos ensinamentos: “Temos que aceitar a realidade,” respondeu. Isso nos lembra uma das lições que nos dividiu Daniel Bilbao, CEO da Truora, num artigo na Forbes. A lição 3 foi a seguinte: “Quando entendemos nosso pior cenário, podemos no que é possível para melhorá-lo”. Ou seja: ao aceitar situações que são incontroláveis, podemos dedicar nossa atenção àquilo que é possível fazer. 

Além disso, David acrescentou que a adversidade força as pessoas a serem resilientes. A resiliência é exatamente um dos fatores que mais valorizamos na Truora. Nosso valor de grit se refere à essa mentalidade aguerrida, de buscar forças para se levantar a cada queda.

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Buscar as ideias mais difíceis

Ao definir a ideia de negócio a se perseguir, David adota uma lógica muito simples: perseguir as ideias e estratégias tidas como difíceis, porque as fáceis qualquer um pode buscar, já que as barreiras de entrada são baixas. 

Não basta abrir o mercado, especialmente quando a ideia é muito fácil de replicar, pois outros podem copiá-la e melhorá-la. David usou como exemplo o surgimento de diversas companhias de compras coletivas, dentre as quais diversas deixaram de existir, por se um modelo de negócio que, apesar de atrativo, era fácil de copiar.

No caso do Nubank, a maioria das pessoas diziam que era impossível criar um banco digital porque a concorrência (i.e., os bancos tradicionais), eram muito poderosos no Brasil. David e seus co fundadores estavam convencidos de que humanizar o serviço bancário e empoderar os clientes era necessário e que os clientes cedo ou tarde chegariam. Assim ocorreu. 

Um excelente produto pode substituir um bom marketing

Esperamos conseguir transmitir o que o David quis dizer com esta mensagem.

Não é que o marketing não seja importante. Entretanto, um bom produto é o essencial, conforme aprendemos nas primeiras aulas da faculdade sobre os famosos quatro  P’s product, price, place, promotion. Nesse sentido, David entende que um ótimo produto pode ajudar a reduzir os recursos financeiros investidos em uma campanha publicitária. 

Isso é fato. Há poucos dias escutamos nosso CEO defender esta tese em uma entrevista à Blu Radio. (em espanhol). Existem atalhos para promover nossas soluções sem gastar um centavo sequer. Para isso, é necessário investir em dois fatores principais: produto e talento. Os produtos são nossa maior alavanca e nosso time nossa melhor arma. 

Muito obrigado por seu tempo e seus grandes ensinamentos, David. Obrigado também por nos permitir difundi las ao mundo. A Truora é sua casa. Até a próxima!

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